quinta-feira, 29 de abril de 2010


Dia 7 de Maio - Dia mundial do Oftalmologista

Proteja a sua visão!

terça-feira, 16 de março de 2010

Conclusão

Chegámos ao fim da nossa pesquisa, e a partir de agora estaremos dispostos a tirar as vossas dúvidas acerca da pesquisa feita até agora.
Colocaremos no blogue uns inquéritos feitos pelo nosso grupo a membros da nossa comunidade escolar. Caso queiram responder a estes inquéritos, mandem-nos as respostas para alunos12_1@hotmail.com, estamos à espera da vossa contribuição! Mais tarde postamos as respostas.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mutacões Multifactoriais ou simplesmente Cancro


As aneuploidias que envolvem cromossomas sexuais são geralmente menos graves que as autossómicas.
Isto resulta do mecanismo de compensação da carga genética que em alguns casos torna menos graves os efeitos da presença de cromossomas sexuais extras, verificando-se assim que nos indivíduos do sexo feminino um dos cromossomas X está inactivo, havendo assim uma equivalência da quantidade de material genético a ser transcrito nos indivíduos de sexos diferentes como podemos verificar em dois tipos de síndrome ligados a este tipo de aneuploidias:



Síndrome de Klinefelter

Resulta da presença de três cromossomas sexuais (XXY).
Estes indivíduos apresentam testículos pouco desenvolvidos, que não produzem esperma ou a sua produção é muito reduzida e sem espermatozóides. Tem uma estatura elevada, apresentam, por vezes, um ligeiro desenvolvimento dos seios e as ancas alargadas. Alguns destes indivíduos apresentam um ligeiro atraso mental havendo contudo indivíduos com aptidões intelectuais anormais.





Síndrome de Turner


Apresentam uma monossomia no par sexual possuindo apenas um cromossoma X. A ausência de um cromossoma Y determina que estes indivíduos se desenvolvam com características femininas. Contudo, apresentam alterações fenotipicas como a pequena estatura, o reduzido desenvolvimento do pescoço e, por vezes, manifestam um atraso mental.
Os seus caracteres sexuais são poucos desenvolvidos, sendo, normalmente estéreis e amenorréia (ausência de menstruação.







Mutações multifactoriais- este tipo de mutação está associada ao cancro. O cancro é uma doença genética que resulta da perda de controlo do ciclo celular. A divisão de uma célula com mais frequência do que o normal da origem a uma população de células com proliferação descontrolada originando tumores.
Os cancros surgem devido a mutações em proto-oncogenes (são genes responsáveis pelo controle da divisão celular (mitose) e pelo controlo da tradução proteica.) Após sofrer uma mutação génica somática um proto-oncogene torna-se eventualmente num oncogene ou em genes supressores de tumores.


As células cancerosas têm as seguintes características:

  • São pouco especializadas (pouco diferenciadas) e com forma arredondada;

  • Dividem-se continuamente;

  • Invadem os tecidos adjacentes;

  • Podem instalar-se noutros locais do organismo, onde chegam através da corrente sanguínea ou linfática, originando novos tumores que se chamam metástases.




Na maior parte dos casos as mutações ocorrem em células somáticas, que estão na origem das mutações somáticas (ocorre durante a replicação do ADN que precede uma divisão meiótica e afectam todas as células do organismo transmitindo apenas aos seus descendentes) ou então nas células germinativas que estão a origem das mutações germinativas (também ocorre durante a replicação do ADN que precede uma divisão meiótica e afectam a formação de gâmetas, podendo ser transmitidas a descendência caso o gâmeta afectado actue na fecundação).
Geralmente é um acumular de mutações que desencadeia o desenvolvimento de um cancro.






quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mutações Cromossómicas


Mutações cromossómicas Durante a meiose verificam-se fenómenos de crossing-over que permitem a troca de material genético entre os cromossomas homólogos. Contudo, durante este complexo processo ocorrem erros que devem-se sobretudo à alteração da estrutura dos cromossomas, ou do seu número, afectando muitos genes. Podem ocorrer nos autossomas ou em cromossomas sexuais e provocar anomalias e mal formações no organismo ou até a inviabilidade dele. As mutações cromossómicas podem ser estruturais ou numéricas.


Mutação cromossómica estruturalVerifica-se a manutenção do número de cromossomas levando a alterações no número de genes ou alterações no arranjo dos cromossomas. O tipo de processos que levam a estas mutações estruturais é:

Deleção - Perda de material cromossómico, originando falta de genes no centro ou na extremidade do cromossoma.






Translocação

  • Translocação simples – Transferência de material de um cromossoma para outro não homólogo.

  • Translocação recíproca- são as mais frequentes e consiste na troca de segmentos entre dois cromossomas não homólogos.



Duplicação-adição de um segmento cromossómico resultante do cromossoma homólogo. Desta forma um conjunto de genes surge em duplicado.



Inversão- é a inversão da ordem dos genes resultante da soldadura em posição invertida de um segmento cromossómico.






Mutações cromossómicas numéricas provocam alterações no cariótipo, ou seja no número de cromossomas. Normalmente os organismos

são haplóides (possuem n cromossomas) ou são diplóides (possuem 2n cromossomas). Quando um cariótipo apresenta o número normal de cromossomas (23 pares de cromossomas) diz-se que é euplóide.

Contudo, erros que podem ocorrer durante a meiose podem multiplicar o conjunto de todos os cromossomas originando poliploidias. A p

oliploidia resulta, geralmente, de uma falha na separação dos cromossomas durante a meiose, podendo, em casos raros, resultar da união de um ou mais gâmetas. Podem originar indivíduos cujas células possuem três cópias de cada cromossoma (triplóide (3n)), ou quatro cópias (tetraplóide (4n)). No caso da espécie humana, a poliploidia é letal enquanto que existem espécies de plantas em que a poliploidia não

só viável como conduz à formação d novas espécies.


Em outras situações, os erros na separação dos cromossomas envolvem apenas um determinado par de homólogos, originando aneuploidias. As causas que podem provocar o aparecimento de aneuplodias são:


  • Fecundação de um ovo por mais de um espermatozóide (não ocorreu a polispermia)

  • Falhas na mitose durante a formação dos órgã os sexuais

  • Falhas na meiose que podem conduzir à formação de gâmetas não haplóides

  • Quebra de cromossomas ao nível do centrómero

Podem ser:

Trissomia-» existindo um cromossoma a mais

Monossomia-» faltando um cromossoma

Nulissomia-» não existe nenhum cromossoma

Polissomia-» existe um ou mais cromossomas extras.


A não-disjunção de cromossomas pode ocorrer durante a meiose, mais precisamente na Anafase I ou Anafase II, podendo ocorrer quer na formação de gâmetas masculinos quer na formação de gâmetas femininos. Além disso, a não-disjunção pode envolver tanto os autossomas como os cromossomas sexuais.


No ser humano as aneuploidias mais importantes/comuns são nomeadamente as trissomias. As mais importantes que podemos distinguir são:



Trissomia 21 ou síndrome de Down

Ocorre no cromossoma 21 e conduz a modificações fenótipicas que se fazem sentir em diversos pontos do organismo. Os indivíduos que apresentam este tipo de aneuploidia possuem atraso mental com graus muito variáveis, malformações cardíacas, elevado risco em desenvolver leucemia e Alzheimer.






Trissomia 18 ou Síndrome de Edwards

Ocorre no cromossoma 18 e é uma trissomia muito rara. Apresentam um elevado número de anomalias, como por exemplo, deformações do ouvido, malformações cardíacas e severo atraso mental. A maioria destes indivíduos apenas s obrevive poucos meses.



Trissomia 13 ou Síndrome de Patau

Ocorre no cromossoma 13 e é uma trissomia muito mais rara que a de Edwards e à semelhança do síndrome de Edwards, estes indivíduos manifestam profundas alterações morfológicas e fisiológicas. Apresentam alterações do lábio, malformações cardíacas, polidactilia (anomalia causada pela manifestação de um alelo autossómico dominante com penetrância incompleta, consistindo na alteração quantitativa anormal dos dedos da mão) e profundo atraso mental. Sobrevivem apenas alguns meses.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Bom Ano 2010


Feliz Ano novo, com muita saúde e muito sucesso. São os votos deste grupo de alunos.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Doenças Auto imunes

As doenças auto – imunes têm aparecido com uma certa frequência naquelas listas de "causas de doenças" que eu costumo escrever. É um tipo de doença comum, mas pouco conhecida da população em geral. A Doença auto-imune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é "original de fábrica", levando a produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo.

O Nosso sistema imunitário pode confundir certos tecidos e órgãos como se fosse um invasor e atacar o seu próprio organismo. Esse acontecimento é conhecido como reacção auto imune e está envolvido com inúmeras doenças como: artrite reumatóide, psoríase, a sida, alergias, entre outras. As doenças auto-imunes são cada vez mais frequente do mundo, que podem atingir qualquer pessoa, em qualquer idade ou sexo.

Existem diversos tratamentos para as doenças imunes, cada doença terá um tratamento diferenciado, se a doença for muito grave pode acontecer de ter necessidade de acontecer um transplante de medula óssea, para ter um sistema imunitário totalmente “novo” novamente.

domingo, 22 de novembro de 2009

Imunidade celular

- Esta resposta tem início com a apresentação do anti génio aos linfócitos T;


- A apresentação é executada por macrófagos, por linfócitos B ou por células infectadas por vírus;


- Os macrófagos possuem na sua superfície proteínas do complexo maior de compatibilidade (MHC);


- Algumas das proteínas do MHC funcionam como receptores que se ligam aos anti géni

os, formando um complexo anti génio - MHC, que é apresentado aos linfócitos

T, tornando-os activos;


- Ao serem activados, os linfócitos T podem estimular outros linfócitos T e linfócitos B, assim como fagócitos;


- Quando são activados, os linfócitos T dividem-se e diferenciam-se em diferentes tipos de células T, incluindo células - memória;


- Algumas destas células T diferenciadas actuam directamente (linfócitos Tc ou T cito líticos ou T cito tóxicos), enquanto outras (linfócitos TH ou T auxiliares) libertam substâncias (cito quinas) que desencadeiam determinadas reacções imunitárias.




 

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