quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Doenças Auto imunes

As doenças auto – imunes têm aparecido com uma certa frequência naquelas listas de "causas de doenças" que eu costumo escrever. É um tipo de doença comum, mas pouco conhecida da população em geral. A Doença auto-imune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é "original de fábrica", levando a produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo.

O Nosso sistema imunitário pode confundir certos tecidos e órgãos como se fosse um invasor e atacar o seu próprio organismo. Esse acontecimento é conhecido como reacção auto imune e está envolvido com inúmeras doenças como: artrite reumatóide, psoríase, a sida, alergias, entre outras. As doenças auto-imunes são cada vez mais frequente do mundo, que podem atingir qualquer pessoa, em qualquer idade ou sexo.

Existem diversos tratamentos para as doenças imunes, cada doença terá um tratamento diferenciado, se a doença for muito grave pode acontecer de ter necessidade de acontecer um transplante de medula óssea, para ter um sistema imunitário totalmente “novo” novamente.

domingo, 22 de novembro de 2009

Imunidade celular

- Esta resposta tem início com a apresentação do anti génio aos linfócitos T;


- A apresentação é executada por macrófagos, por linfócitos B ou por células infectadas por vírus;


- Os macrófagos possuem na sua superfície proteínas do complexo maior de compatibilidade (MHC);


- Algumas das proteínas do MHC funcionam como receptores que se ligam aos anti géni

os, formando um complexo anti génio - MHC, que é apresentado aos linfócitos

T, tornando-os activos;


- Ao serem activados, os linfócitos T podem estimular outros linfócitos T e linfócitos B, assim como fagócitos;


- Quando são activados, os linfócitos T dividem-se e diferenciam-se em diferentes tipos de células T, incluindo células - memória;


- Algumas destas células T diferenciadas actuam directamente (linfócitos Tc ou T cito líticos ou T cito tóxicos), enquanto outras (linfócitos TH ou T auxiliares) libertam substâncias (cito quinas) que desencadeiam determinadas reacções imunitárias.




sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Imunidade Humoral

- Após a ligação do anti génio aos receptores dos linfócitos B, são activados;

- A activação dos linfócitos B conduz à sua multiplicação, originando 2 grupos de clones;

- Um grupo diferencia-se em plasmático, que produzem anticorpos, o outro grupo dá origem a células -memória, que não actuam durante a resposta.


Células – memória –> têm como função responder prontamente a uma segunda invasão do mesmo antigénio.

Anticorpos – são cadeias polipeptídicas. Designada por Y.



As imunoglobulinas, ao ligarem-se aos anti génios, formam o complexo anticorpo. A formação deste complexo desencadeia diversos processos, que conduzirão à destruição dos agentes agressores.


Actuação dos anticorpos:

Os anticorpos também recebem o nome de imunoglobinas. As imunoglobinas são moléculas com estrutura em Y, constituídas por 4 cadeias polipeptídicas, duas cadeias pesadas e duas cadeias leves. As cadeias polipeptídicas possuem uma região constante muito semelhante em todas as imunoglobinas, e uma região variável. A região variável determina a que anti génio se unirá o anticorpo. A região constante determina a classe de anticorpo (IgG, IgM, IgD, IgE ou IgA). Na região variável é que se estabelece a ligação com o anti génio, formando o complexo anticorpo – anti génio.



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Antibióticos

O que são antibióticos?


Antibióticos são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que têm a capacidade de impedir a multiplicação de bactérias ou de as destruir, sem ter efeitos tóxicos para o homem ou animal. As principais fontes de antibióticos usados hoje em clínica são produtos naturais: fungos ou bactérias. No entanto, há já alguns anos, existem antibióticos totalmente sintéticos (como as sulfamidas). Os antibióticos são totalmente ineficazes contra os vírus.
O primeiro antibiótico - a penicilina - foi descoberto por Fleming, em 1928, ao verificar inibição de uma cultura bacteriana de Staphylococcus pela acção de um fungo, posteriormente identificado como sendo do género Penicillium. A substância produzida por este fungo foi denominada de penicilina.


Quando tomar antibiótico?


Os antibióticos são prescritos para o tratamento de doenças causadas por bactérias e não para as causadas por vírus. A gripe é causada por vírus e não por bactérias. Portanto, não devem ser tomados antibióticos em casos de gripe. Quando usados com precaução os antibióticos são uma ferramenta importante a nível médico para impedir ou tratar doenças infecciosas. Assim, o seu uso está indicado apenas em infecções diagnosticadas como bacterianas e seguindo rigorosamente as indicações da prescrição médica.


Como actuam os antibióticos?


Os antibióticos são prescritos para o tratamento de doenças causadas por bactérias e não para as causadas por vírus. A gripe é causada por vírus e não por bactérias. Portanto, não devem ser tomados antibióticos em casos de gripe. Quando usados com precaução os antibióticos são uma ferramenta importante a nível médico para impedir ou tratar doenças infecciosas. Assim, o seu uso está indicado apenas em infecções diagnosticadas como bacterianas e seguindo rigorosamente as indicações da prescrição médica.


Resistência das bactérias aos antibióticos.


O que é a resistência aos antibióticos?

A resistência aos antibióticos ocorre quando estes perdem a capacidade de controlar o crescimento ou morte bacteriana; ou seja, é a forma que as bactérias encontram para neutralizar o efeito do antibiótico.
Assim, uma bactéria é considerada resistente a determinado antibiótico quando continua a multiplicar-se na presença de níveis terapêuticos desse antibiótico.

Porque é que as bactérias se tornam resistentes aos antibióticos?

Quando uma bactéria é susceptível a determinado antibiótico é destruída por acção do mesmo, no entanto permanecem as bactérias resistentes, então as únicas a proliferar. Assim, estas bactérias resistentes permanecerão no local de infecção e tornam-se predominantes após acção sucessiva de antibiótico (pressão de selecção).
O principal factor favorecedor da resistência aos antibióticos, e que se relaciona directamente com os nossos hábitos terapêuticos, do qual temos que tomar consciência, é a pressão de selecção exercida pelo uso intensivo, muitas vezes excessivo, da antibioterapia. Os antibióticos, por vezes, são vendidos sem prescrição médica e, frequentemente, os doentes tomam antibióticos desnecessariamente, nomeadamente para tratamento de doenças virais (gripe).
O perigo da utilização intensiva de antibióticos ultrapassa, muitas vezes, o domínio médico, pois estes são também largamente utilizados na criação de gado, piscicultura, indústria alimentar, etc.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Etapa seguinte

Caros ciberleitores =D

A partir de agora, iremos postar uma série de informações e imagens relacionadas com doenças propriamente ditas. Já sabem, caso tenham alguma dúvida ou questão, ponham-na.
Este assunto afecta-nos todos.

Datas importantes relacionadas com a Saúde





(clica para aumentar a imagem)

Imunidade apreendida (ou adquirida)

A imunidade é a capacidade adquirida do indivíduo para resistir ou permanecer isento às manifestações de doença provocadas por vírus, bactérias, venenos ou toxinas. Pode ser adquirida em forma activa ou passiva, podendo cada uma delas ser natural ou artificial:

A imunidade adquirida passiva é adquirida de uma forma natural, pela passagem de anticorpos maternos ao feto através da placenta, ou artificial, pela administração de medicamentos imunizantes;

A imunidade adquirida activa pode ser obtida de uma forma natural, através da indução para formação de anticorpos pela doença, e de maneira artificial, induzindo-se por meio de administração de vacinas;

Os componentes da imunidade adquirida são os linfócitos e os seus produtos. As substâncias estranhas que induzem respostas específicas são alvo dessas respostas, e são chamadas de antigénios.

Existem dois tipos de respostas imunes adquiridas, designadas imunidade humoral e imunidade mediada por células.





terça-feira, 10 de novembro de 2009

Infecções

Infecções, o que são?


As infecções consistem na colonização de um organismo hospedeiro, por parte de um organismo desconhecido. Este organismo desconhecido interfere na fisiologia normal do hospedeiro, pois utiliza os recursos viáveis deste para se multiplicar constantemente. Estes organismos desconhecidos causadores de infecções designam-se de agentes infecciosos. Os agentes infecciosos são, na maioria das vezes, seres
microscópicos (tais como vírus, bactérias, fungos, parasitas, etc). Desta definição, conclui-se que em todas as infecções, existem inflamações! No entanto, nem todas as inflamações são infecções.

Por exemplo, uma queimadura solar é considerada uma inflamação, pois a pele fica vermelha e com um pequeno inchaço. No entanto, não é considerada uma infecção, pois não existem bactérias ou fungos a causá-la!


Tipos de infecções

Podemos considerar que existem 13 tipos diferentes de infecções:

Infecção aérea – infecção microbiana adquirida através do ar e dos agentes infecciosos nele contidos.

Infecção critogénica – infecção de porta de entrada desconhecida.

Infecção directa – infecção adquirida por contacto com um indivíduo doente.

Infecção endógena – infecção que se deve a um microrganismo já existente no organismo, e que, por qualquer razão, se torna patogénico.

Infecção exógena – infecção provocada por microrganismos provenientes do exterior.

Infecção focal – infecção limitada a uma determinada região do organismo.

Infecção indirecta – infecção adquirida através da água, dos alimentos ou por outro agente infeccioso, e não de indivíduo para indivíduo.

Infecção nosocomial (ou hospitalar) – infecção adquirida em meio hospitalar.

Infecção oportunista ou Oportunística – infecção que surge por diminuição das defesas orgânicas.

Infecção puerperal – infecção surgida na mulher debilitada e com defesas diminuídas, logo após o parto.

Infecção secundária – infecção consecutiva a outra, e provocada por um microrganismo da mesma espécie.

Infecção séptica ou Septicemia – infecção muito grave em que se verifica uma disseminação generalizada por todo o organismo dos agentes microorgânicos infecciosos.

Infecção terminal – infecção muito grave que, em regra, é causa de morte.




Actualmente, a partir de infecções nosocomiais, têm surgido novas doenças, bastante perigosas, tais como o super-vírus "MRSA" (ou o super-bug, a sua designação em inglês).

A Febre e as Inflamações


A Febre


De um modo geral, a febre surge quando o organismo está sujeito a uma infecção. Os glóbulos brancos, que se encarregam da luta contra os micróbios, libertam uma espécie de proteínas dominantes “pirogénicas”, que agem sobre o centro de regulação térmica do organismo. A elevação da temperatura, é acompanhada por sensações de frio, sede, transpiração e por vezes arrepios. Este fenómeno impede a multiplicação de alguns micróbios, constituindo deste modo um mecanismo de defesa natural do organismo. A sua eficácia é contudo relativa, dado que muitos micróbios continuam a multiplicar-se, e muitos acessos de febre não têm uma origem infecciosa.

Para encontrar as causas de uma febre, é necessário estudar-se os sintomas a ela associados: nariz a pingar, tosse, perturbações digestivas. Pode não ser necessário tratar uma febre moderada – por vezes é suficiente beber água e repousar; o paciente deve ser, contudo, mantido sobre vigilância, pois uma temperatura muito alta pode ser nociva para o organismo, sobretudo no caso de bebés ou crianças, que podem sofrer uma desidratação ou convulsões.








A Inflamação



A inflamação, outro mecanismo de defesa do organismo, constitui, do mesmo modo, um sintoma significativo para a avaliação da natureza ou da gravidade de uma lesão. Trata-se de uma reacção localizada, que surge na sequência de uma agressão (ferida, infecção, queimadura, irradiação...). A lesão facilita a entrada de agentes estranhos ao organismo – micróbios, impurezas ou moléculas tóxicas – para os tecidos corporais e gera uma reacção inflamatória dolorosa, assinalada por vermelhidão, inflamação e inchaço (tumefacção). Estes sintomas podem manifestar-se ao nível da pele, dos tendões, dos músculos, das articulações, do sistema cardiovascular, etc. Teoricamente, a inflamação contribui para a limpeza dos tecidos lesados, mas pode também estar na origem da sua destruição (danos dos ossos ou das cartilagens).



Como já foi concluído anteriormente, a febre e as inflamações não são doenças, mas sim mecanismos de defesa naturais. É mais importante conhecer as suas causas do que tratar os seus sintomas.
Da próxima vez que fores ao médico, lembra-te que uma febre ou uma inflamação podem ser um aviso sobre algo pior que pode estar a chegar…

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Passo seguinte

Caros leitores virtuais ( xD )

O nosso grupo está a pensar, devido a sugestões vossas, em abrangir outros aspectos relacionados com saúde no nosso trabalho. Por isso, estaremos dispostos a trabalhar algo acerca de voluntariado. Para isso, iremos escolher uma instituição ou associação perto de nós, e iremos visitá-la, fazendo uma espécie de entrevista posteriormente divulgada no blogue. Caso tenham dúvidas acerca de voluntariado, comentem perguntas que serão posteriormente respondidas pelo entrevistado ( auxiliar de saúde, voluntário, etc).

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vacinas

As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas doenças. Mesmo quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir.

Não basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido. Em geral, é preciso receber várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Outras vezes é também necessário fazer doses de reforço, nalguns casos ao longo de toda a vida.
A vacinação, além da protecção pessoal, traz também benefícios para toda a comunidade, pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se a transmissão da doença.



O que é o Programa Nacional de Vacinação (PNV)?

O PNV é da responsabilidade do Ministério da Saúde e integra as vacinas consideradas mais importantes para defender a saúde da população portuguesa.
As vacinas que fazem parte do PNV podem ser alteradas de um ano para o outro, em função da adaptação do Programa às necessidades da população, nomeadamente pela integração de novas vacinas.



Quais são as vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Vacinação em 2008?


(clique na tabela para zoom)

Em 2008 foi incluída no Programa Nacional de Vacinação a vacina HPV. A partir de 27 de Outubro de 2008 são vacinadas as jovens nascidas em 1995.

Onde ocorre a vacinação?
No centro de saúde.
Quanto custam as vacinas?
As vacinas que fazem parte do PNV são gratuitas.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Continuando com as mutações ( outra vez )

Mutações génicas – Ocorrem a nível dos genes, verificando-se a alteração de um nucleotido na sequência de base do ADN, levando a uma formação de um alelo mutante e alterando a acção das enzimas importantes no metabolismo.




Além desta mutação “primária”, podemos considerar as mutações “secundárias” que estão dentro desta mesma mutação genica, tais como: mutação silenciosa, mutação com alteração no modo de leitura, mutação com perda de sentido e mutação sem sentido.

. Mutação silenciosa


Normalmente dá-se na 3ª base azotada, não provocando alteração na síntese do aminoácido pois o código genético é redundante.



. Alteração do modo de leitura



Ocorre a introdução ou perda de um nucleótido devido a modificação do modo de leitura nos codões que sofrem graves alterações, provocando sérios problemas na proteína final.

. Mutação com perda de sentido

Dá-se a síntese de outro aminoácido
Podendo afectar a funcionalidade da proteína e causar graves problemas.

. Mutação sem sentido


Alteração num nucleótido provocando a mudança no aminoácido sintetizado
Originando um codão STOP e assim a formação de uma proteína de pequenas dimensões.


Os principais processos que levam a alterações do material genético são: Substituição, inversão, delecção e inserção.






Transmitidas segundo as leis de Mendel, as doenças/mutações génicas respondem a um dos três modelos seguintes: autossómico dominante (basta que o gene esteja presente num único cromossoma para que a doença apareça), autossómico recessivo (o gene anormal só se exprime se estiver nos dois cromossomas de um mesmo par) ou ligado ao sexo (os genes responsáveis existem no cromossoma X numa região sem homologia com o cromossomo Y e afecta principalmente pessoas do sexo masculino.). Representação de cada um:

Autossómico dominante











Autossómico recessivo















Ligado ao sexo























Exemplos de mutações génicas
Albinismo
Nanismo
Hemofilia
Anemia falciforme
Aniridia
Microcefalia
Aracnodactilia
Idiotia amaurótica infantil

sábado, 10 de outubro de 2009

Sistema Imunitário - Imunidade

Barreiras físicas ou anatómicas:

• Pele - é uma barreira que, em situações normais, impede a entrada de bactérias e vírus;

• Mucosas - que recobrem o tubo digestivo, as vias respiratórias e as vias urogenitais constituem, também uma barreira física para a entrada de agentes patogénicos;

• Pêlos - existentes nas narinas são uma barreira para os microrganismos presentes no ar inspirado;


No entanto, estes mecanismos de defesa não são infalíveis, por isso,o nosso corpo conta ainda com um complexo mecanismo de defesa – o Sistema Imunitário.
O sistema imunitário é composto por vários elementos, órgãos, tecidos e agentes, distribuídos por todo o organismo.






Para ajudar a reforçar o sistema imunitário recomenda-se:


-> Hábitos alimentares saudáveis. Tomar sempre o pequeno-almoço e não saltar refeições. Muita água, muitos vegetais, muita fruta, cereais, leite e derivados e privilegiar o peixe, são algumas das principais recomendações. Evitar doces, refrigerantes e guloseimas e privilegiar alimentos com elevado valor nutricional.


-> Actividade física regular. Através de jogos, especialmente ao ar livre.


-> Hábitos básicos de higiene. Mas lembre-se que para que o sistema imunitário possa “aprender” e fortalecer-se, devemos estar expostas ao meio ambiente circundante normal.


-> Sono reparador. As crianças principalmente precisam de, pelo menos, 10 horas de sono diárias.



Para melhor protecção das crianças recomenda-se também:

Ao melhor leite juntou-se uma selecção de fermentos lácteos activos que ajudam a reforçar o sistema imunitário, estimulando agentes defensivos distribuídos pelo organismo, tais como glóbulos brancos e anticorpos. Os fermentos lácteos activos de Mimosa Bem Mais estão cientificamente comprovados.
Por isso, Mimosa Bem Mais nutre e contém fermentos lácteos que ajudam a reforçar o sistema imunitário.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Continuando com as mutações...


Além disso tambem podem ocorrer através de
erros na replicação do ADN que se antecede a uma divisão celular (mitose e meiose) ou então por erros ocorridos na individualização dos cromossomas, como por exemplo o crossing-over, a separação de cromatideos ou cromossomas.


Ocorrem nas células somáticas (durante a mitose) reflectindo-se nas células do indivíduo descendente da pessoa que tenha sofrido mutação; pode ocorrer também na formação dos gâmetas (meiose) que serão transmitidas hereditariamente.

Contudo, nem sempre as mutações têm efeitos drásticos, pois podem contribuir para a evolução do organismo que sintetiza a “nova” proteína e determinando o aumento da variabilidade genética.
Podemos classificar as mutações genéticas em genicas, cromossómicas e as multifactoriais.





As doenças de mutações dinâmicas agrupam diversas patologias monogénicas que apresentam uma particularidade: na descendência das pessoas afectadas, as formas da doença surgem mais precocemente e parecem agravar-se no decurso das gerações.
Este fenómeno relaciona-se com um novo tipo de mutação associado à amplificação, por repetição, de curtas sequências de ADN. Quanto mais elevado for o número de repetições, mais precocemente surge a doença e mais graves são os sintomas.

Gripe A

Ola pessoal! Visto que o nosso tema de trabalho é a saude e as doenças, e com o aparecimento deste novo virus (a gripe A), quero deixar-vos aqui alguns esclarecimentos sobre este virus. Espero que vos ajude a esclarecer alguma coisa sobre esta nova doença. E ja sabem...! PREVINAM-SE!


O que é o novo vírus da Gripe A (H1N1)?
O novo vírus da Gripe A (H1N1), que apareceu recentemente, é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da gripe. Este vírus da Gripe A (H1N1) é transmissível entre os seres humanos.

Como se transmite a Gripe A (H1N1)?
A nova estirpe de vírus da gripe transmite-se pelo ar, de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva de um indivíduo doente, sobretudo através da tosse e dos espirros, mas também por contacto das mãos com objectos e/ou superfícies contaminados.

Quais são os sintomas/sinais da Gripe A (H1N1)?
Trata-se de uma gripe humana e os sintomas desta doença são os mesmos da gripe comum: febre (>38ºC), tosse, dor muscular, nariz entupido, dor de garganta e, nalguns casos, vómitos e diarreia.

Qual é o período de incubação da doença?
O período de incubação da Gripe A (H1N1), ou seja, o tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar entre 1 e 7 dias.

Durante quantos dias uma pessoa infectada pode contagiar outras?
7 dias

Existe alguma vacina contra o vírus da Gripe A (H1N1)?
Ainda está em estudo. Deverá ser produzido nos próximos meses.

A infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1) pode ser tratada?
Existe um conjunto de medicamentos antivirais (oseltamivir e zanamivir) que pode tratar a doença.


GRIPE A - 3 GESTOS IMPORTANTES!





Quando tossir ou espirrar, fá-lo para o braço/cotovelo. Mas NUNCA para as MAOS!



Lava várias vezes as mãos. Podes lavá-las com sabão (azul e branco é o melhor) e soluções e gel alcoólicos. Lavar as mãos ajuda a reduzir a probabilidade de transmissão da infecção.




Utiliza lenços de papel para tossir ou espirrar, uma única vez, colocando-os no lixo.




POR ISSO…!
Com sintomas de gripe fique em casa e ligue 808 24 24 24 ou contacte o seu médico. Reforce as medidas de higiene. Evite contagiar outros. Consulte http://www.dgs.pt/

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

As tuas opiniões

Achas que falta-nos algo para debate?
Propões tópicos de debate e pesquisa, dentro do nosso tema.
Tira dúvidas ou questões. Dá sugestões e ideias!


O futuro é construido por todos nós!

O Sistema Imunitário



Historicamente, a imunidade significa protecção contra doenças infecciosas. As células e moléculas responsáveis pela imunidade constituem o sistema imune, e sua resposta colectiva e coordenada à introdução de substâncias estranhas no organismo é chamada resposta imune.
A defesa contra os micróbios é mediada pelas reacções iniciais da imunidade inata pelas respostas mais tardias da imunidade adquirida.


O sistema imunitário, tal como as crianças, também se desenvolve, ganha experiência, aprende e adapta-se ao mundo que o rodeia.

O sistema imunitário tem capacidades extraordinárias:

- É capaz de reconhecer e distinguir os seus próprios elementos dos que não lhe pertencem. Os elementos estranhos nem sempre representam uma ameaça, ora tome-se como exemplo os alimentos.

- Quando é ameaçado, tem capacidade para responder, de forma específica, a um número ilimitado de agentes.

- Tem memória. Se o mesmo agente invasor ameaçar o organismo (mesmo que seja muitos anos depois) ele tem capacidade para responder com uma resposta melhor e mais rápida que a anterior.

O potencial do sistema Imunitário depende de varios factores como a herança genética, a adaptação ao meio ambiente, o exercício fisico, a vascinação e a alimentação .



Alteração do material genético

Muitos de vós sabem(ou não) que muitas doenças "mais perigosas" são causadas por alterações dos nossos genes. Mas sabem tudo acerca deste assunto?




Um gene é uma sequência de ADN feita da associação mais ou menos longa das bases azotadas. Cada gene contém o programa necessário para a síntese de uma proteína.






As alterações do material genético tal como o nome indica, devem-se sobretudo a agentes internos e externos que causam deformações nos genes ou nos cromossomas originando assim as mutações e que os indivíduos que as experimentam denominam-se por mutantes. As mutações podem ser por vezes silenciosas, mortais ou até mesmo verificar-se anomalias e doenças.
Podem ocorrer de duas formas:
-> Ocorrer espontaneamente na natureza, ou serem induzidas(pela acção de vírus, radiações, etc);
-> Ocorrer devido a erros na replicação do ADN;

segunda-feira, 5 de outubro de 2009


Sabias que a febre e as inflamações não são doenças, mas mecanismos de defesa naturais? É mais importante conhecer as causas do que tratar os sintomas!




Publicado por Tiago Baeta

As 10 mais fascinantes descobertas na Medicina

->Anatomia Moderna
Quando:1543 Quem:Andreas Vesalius
Como:profanava túmulos para dissecar e estudar cadáveres
Resultado:avanço no estudo de doenças e seus tratamentos;avanço no estudo da anatomia comparada.

->Bactérias
Quando:1675 Quem:Antony Van Leeuwenhoek
Como:fabricou os seus microscópios e observou “minúsculas criaturas” numa amostra de água da chuva.
Resultado:descoberta das bactérias e outros seres microscópicos.

->Circulação do sangue
Quando:1628 Quem:William Harvey
Como:”abrir porcos vivos” durante as suas palestras.
Resultado:avanço no estudo de doenças e técnicas cirúrgicas.

->Vacina
Quando:1796 Quem:Edward Jenner
Como:Contaminou uma pessoa com uma estirpe bovina da varíola, e descobriu que essa pessoa ganhava imunidade à estirpe humana.
Resultado:tratamento de doenças com base em vacinas.

->Anestesia
Quando:1842 Quem:Crawford Long
Como:convenceu um paciente a inalar um pano embebido em éter.
Resultado:cirurgias indolores e mais bem-sucedidas.

->Raios X
Quando:1895 Quem:Wilhelm Röntgen
Como:colocou a mão da sua esposa numa chapa de metal e iluminou-a com uma luz. Mais tarde vislumbrou os ossos da sua mão e a silhueta do anel.
Resultado:método de diagnóstico mais rápido e preciso.

->Cultura de Tecidos
Quando:1906 Quem:Ross Harrison
Como:cultivou uma amostra de tecidos de determinada fauna e flora em laboratório.
Resultado:avanço no estudo de moléculas e células de organismos vivos;desenvolvimento de vacinas contra poliomielite, sarampo e raiva;estudar possíveis tratamentos contra a Sida e o cancro.

->Colestrol
Quando:1912 Quem:Nikolai Anichkov
Como:alimentou coelhos com gemas de ovo. Os coelhos que morriam, eram dissecados e observadas as suas artérias.
Resultado:novos rumos para o estudo de doenças cardíacas.

->Antibióticos
Quando:1929 Quem:Alexander Fleming
Como:administrou penicilina em soldados da 2ª Guerra Mundial.
Resultado:Revolução na Medicina e na indústria farmacêutica.

->DNA
Quando:1953 Quem:Maurice Wilkins
Como:isolou uma molécula de DNA e fotografou-a com raios X.
Resultado:revolução na biologia molecular.



Concluindo, se não fossem alguns destes senhores, actualmente as nossas vidas não seriam tão fáceis.


Mortalidade vs Morbilidade

Actualmente, a palavra morbilidade (ou morbidade) é bastante confundida com mortalidade, no entanto são coisas bastante diferentes. É importante referirmo-nos a uma ciência bastante importante, a Epidemiologia. Constitui um ramo da medicina que estuda os diferentes factores que intervêm na difusão e propagação de doenças, na sua frequência, no seu modo de distribuição, na sua evolução e na colocação dos meios necessários à sua prevenção.

->Ao referirmo-nos a morbilidade, falamos da taxa de portadores de determinada doença em relação à população estudada, em determinado local e determinado momento.

->Ao referimo-nos à mortalidade (taxa de mortalidade) como o número de óbitos em relação ao número de habitantes. O estudo desta taxa, tem como objectivo uma melhor prevenção do contágio de determinada doença. A taxa de mortalidade é controlada através de um registo das Declarações de Óbito.





Aqui ficam algumas estatísticas acerca da mortalidade em Portugal, entre os anos de 2003 e 2008.



























sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Biotecnologia

A Biotecnologia é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na agricultura, ciência dos alimentos e medicina. "Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade."

A definição ampla de biotecnologia é o uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços. Nesta definição se enquadram um conjunto de actividades que o homem vem desenvolvendo há milhares de anos, como a produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte, cerveja, e outros). Por outro lado a biotecnologia moderna se considera aquela que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante.

A biotecnologia combina disciplinas tais como genética, biologia molecular, bioquímica, embriologia e biologia celular, com a engenharia química, tecnologia da informação, robótica, bioética e o biodireito, entre outras.


Historia

Antes dos anos 1970, o termo biotecnologia era utilizado principalmente na indústria de processamento de alimentos e na agro indústria. A partir daquela época, começou a ser usado por instituições científicas do Ocidente em referência a técnicas de laboratório desenvolvidas em pesquisa biológica, tais como processos de DNA recombinante ou cultura de tecidos. Realmente, o termo deveria ser empregado num sentido muito mais amplo para descrever uma completa gama de métodos, tanto antigos quanto modernos, usados para manipular organismos visando atender às exigências humanas.

Há muita discussão e dinheiro investidos em biotecnologia, com a esperança de que surjam medicamentos milagrosos. Embora tenham sido produzidas uma pequena quantidade de medicamentos eficazes, no geral, a revolução biotecnológica ainda não aconteceu na indústria farmacêutica.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

História da Medicina

Por meio de descobertas arqueológicas, descobrimos que os povos da antiguidade (como os egípcios) já realizavam operações complexas, facto que comprova um grande desenvolvimento e inteligência desse povo. Este povo fez grandes avanços na medicina, graças ao seu sofisticado processo de mumificação de corpos. Os mumificadores, ao abrirem os corpos dos faraós para retirar as entranhas, conseguiam muitas informações sobre a anatomia humana.
Sabe-se que os gregos foram os pioneiros no estudo dos sintomas das doenças. Eles tiveram como mestre
Hipócrates (considerado até hoje o pai da medicina).






Um outro povo que teve também um grande conhecedor da medicina (o grego Galeno, que morava em Roma) foi o povo romano. Após Hipócrates e Galeno, a medicina teve poucos avanços.

Na Idade Média, era comum que o médico procurasse curar praticamente todas as doenças utilizando o recurso da sangria. Este era feito, principalmente, com a utilização de sanguessugas. Porém, neste período os conhecimentos avançaram pouco, pois havia uma forte influência da Igreja Católica que condenava as pesquisas científicas.
No período do Renascimento Cultural (séculos XV e XVI) houve um grande avanço da medicina. Movidos por uma grande vontade de descobrir o funcionamento do corpo humano, alguns médicos tentaram explicar as doenças através de estudos científicos e testes de laboratório.Contudo, no século XVII, William Harvey fez uma nova descoberta: o sistema circulatório do sangue. A partir daí, os homens passaram a compreender melhor a anatomia e a fisiologia.No século XIX todo o conhecimento ficou mais apurado após a invenção do microscópio acromático. Com esta invenção, Louis Pasteur conseguiu um enorme avanço para medicina, ao descobrir que as bactérias são as responsáveis pela causa de grande parte das doenças.Felizmente, a medicina actual dispõe de inúmeras drogas e medicamentos capazes de curar, controlar e até mesmo de evitar inúmeras doenças. Aparelhos electrónicos sofisticados são capazes de fazer um diagnóstico apurado, avançando com informações importantes sobre o paciente.
Os avanços nesta área são rápidos e possibilitam um vida cada vez melhor para as pessoas.


Questões do blogue

Como sabem, este blogue trata de assuntos relacionados com a Medicina e o tratamento de doenças.Trataremos , dum ponto de vista geral, os seguintes pontos:

->A Medicina face às patologias
Nascimento de uma arte; Mortalidade vs Morbilidade; As 10 descobertas mais importantes na História; Febre e Inflamações; Infecções

->Sistema imunitário
A Imunidade; Doenças auto-imunes; Os transplantes; Os enxertos; As alergias

->Diferentes tipos de doenças
Sida; Asma; Hepatites; Diabetes; Cancro; Doenças auto-imunes; MRSA "Super-vírus"; Gripes (H5N1 e H1N1)

->Alteração do material Genético-doenças e mutações
Doenças consideradas mutações (e vice-versa); Doenças hereditárias; Genética e genómica; Doenças "raras"

->Terapêutica e diagnóstico de doenças
Vacinas; Antibióticos; Cirurgias, Próteses e implantes; Medicinas alternativas


Caso tenham alguma dúvida perguntem, e nós ( o grupo ) tentaremos ajudar-vos.

Bem-vindos

Olá pessoal!! =D

Este blog está destinado à disciplina de Área de Projecto do 12º1, da escola Secundária D. João V. Semanalmente, iremos actualizando informações acerca de doenças e o seu tratamento ( falando de uma maneira geral).

Agradecemos que comentem.
 

Free Counter
Discount Code