quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Doenças Auto imunes

As doenças auto – imunes têm aparecido com uma certa frequência naquelas listas de "causas de doenças" que eu costumo escrever. É um tipo de doença comum, mas pouco conhecida da população em geral. A Doença auto-imune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é "original de fábrica", levando a produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo.

O Nosso sistema imunitário pode confundir certos tecidos e órgãos como se fosse um invasor e atacar o seu próprio organismo. Esse acontecimento é conhecido como reacção auto imune e está envolvido com inúmeras doenças como: artrite reumatóide, psoríase, a sida, alergias, entre outras. As doenças auto-imunes são cada vez mais frequente do mundo, que podem atingir qualquer pessoa, em qualquer idade ou sexo.

Existem diversos tratamentos para as doenças imunes, cada doença terá um tratamento diferenciado, se a doença for muito grave pode acontecer de ter necessidade de acontecer um transplante de medula óssea, para ter um sistema imunitário totalmente “novo” novamente.

domingo, 22 de novembro de 2009

Imunidade celular

- Esta resposta tem início com a apresentação do anti génio aos linfócitos T;


- A apresentação é executada por macrófagos, por linfócitos B ou por células infectadas por vírus;


- Os macrófagos possuem na sua superfície proteínas do complexo maior de compatibilidade (MHC);


- Algumas das proteínas do MHC funcionam como receptores que se ligam aos anti géni

os, formando um complexo anti génio - MHC, que é apresentado aos linfócitos

T, tornando-os activos;


- Ao serem activados, os linfócitos T podem estimular outros linfócitos T e linfócitos B, assim como fagócitos;


- Quando são activados, os linfócitos T dividem-se e diferenciam-se em diferentes tipos de células T, incluindo células - memória;


- Algumas destas células T diferenciadas actuam directamente (linfócitos Tc ou T cito líticos ou T cito tóxicos), enquanto outras (linfócitos TH ou T auxiliares) libertam substâncias (cito quinas) que desencadeiam determinadas reacções imunitárias.




sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Imunidade Humoral

- Após a ligação do anti génio aos receptores dos linfócitos B, são activados;

- A activação dos linfócitos B conduz à sua multiplicação, originando 2 grupos de clones;

- Um grupo diferencia-se em plasmático, que produzem anticorpos, o outro grupo dá origem a células -memória, que não actuam durante a resposta.


Células – memória –> têm como função responder prontamente a uma segunda invasão do mesmo antigénio.

Anticorpos – são cadeias polipeptídicas. Designada por Y.



As imunoglobulinas, ao ligarem-se aos anti génios, formam o complexo anticorpo. A formação deste complexo desencadeia diversos processos, que conduzirão à destruição dos agentes agressores.


Actuação dos anticorpos:

Os anticorpos também recebem o nome de imunoglobinas. As imunoglobinas são moléculas com estrutura em Y, constituídas por 4 cadeias polipeptídicas, duas cadeias pesadas e duas cadeias leves. As cadeias polipeptídicas possuem uma região constante muito semelhante em todas as imunoglobinas, e uma região variável. A região variável determina a que anti génio se unirá o anticorpo. A região constante determina a classe de anticorpo (IgG, IgM, IgD, IgE ou IgA). Na região variável é que se estabelece a ligação com o anti génio, formando o complexo anticorpo – anti génio.



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Antibióticos

O que são antibióticos?


Antibióticos são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que têm a capacidade de impedir a multiplicação de bactérias ou de as destruir, sem ter efeitos tóxicos para o homem ou animal. As principais fontes de antibióticos usados hoje em clínica são produtos naturais: fungos ou bactérias. No entanto, há já alguns anos, existem antibióticos totalmente sintéticos (como as sulfamidas). Os antibióticos são totalmente ineficazes contra os vírus.
O primeiro antibiótico - a penicilina - foi descoberto por Fleming, em 1928, ao verificar inibição de uma cultura bacteriana de Staphylococcus pela acção de um fungo, posteriormente identificado como sendo do género Penicillium. A substância produzida por este fungo foi denominada de penicilina.


Quando tomar antibiótico?


Os antibióticos são prescritos para o tratamento de doenças causadas por bactérias e não para as causadas por vírus. A gripe é causada por vírus e não por bactérias. Portanto, não devem ser tomados antibióticos em casos de gripe. Quando usados com precaução os antibióticos são uma ferramenta importante a nível médico para impedir ou tratar doenças infecciosas. Assim, o seu uso está indicado apenas em infecções diagnosticadas como bacterianas e seguindo rigorosamente as indicações da prescrição médica.


Como actuam os antibióticos?


Os antibióticos são prescritos para o tratamento de doenças causadas por bactérias e não para as causadas por vírus. A gripe é causada por vírus e não por bactérias. Portanto, não devem ser tomados antibióticos em casos de gripe. Quando usados com precaução os antibióticos são uma ferramenta importante a nível médico para impedir ou tratar doenças infecciosas. Assim, o seu uso está indicado apenas em infecções diagnosticadas como bacterianas e seguindo rigorosamente as indicações da prescrição médica.


Resistência das bactérias aos antibióticos.


O que é a resistência aos antibióticos?

A resistência aos antibióticos ocorre quando estes perdem a capacidade de controlar o crescimento ou morte bacteriana; ou seja, é a forma que as bactérias encontram para neutralizar o efeito do antibiótico.
Assim, uma bactéria é considerada resistente a determinado antibiótico quando continua a multiplicar-se na presença de níveis terapêuticos desse antibiótico.

Porque é que as bactérias se tornam resistentes aos antibióticos?

Quando uma bactéria é susceptível a determinado antibiótico é destruída por acção do mesmo, no entanto permanecem as bactérias resistentes, então as únicas a proliferar. Assim, estas bactérias resistentes permanecerão no local de infecção e tornam-se predominantes após acção sucessiva de antibiótico (pressão de selecção).
O principal factor favorecedor da resistência aos antibióticos, e que se relaciona directamente com os nossos hábitos terapêuticos, do qual temos que tomar consciência, é a pressão de selecção exercida pelo uso intensivo, muitas vezes excessivo, da antibioterapia. Os antibióticos, por vezes, são vendidos sem prescrição médica e, frequentemente, os doentes tomam antibióticos desnecessariamente, nomeadamente para tratamento de doenças virais (gripe).
O perigo da utilização intensiva de antibióticos ultrapassa, muitas vezes, o domínio médico, pois estes são também largamente utilizados na criação de gado, piscicultura, indústria alimentar, etc.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Etapa seguinte

Caros ciberleitores =D

A partir de agora, iremos postar uma série de informações e imagens relacionadas com doenças propriamente ditas. Já sabem, caso tenham alguma dúvida ou questão, ponham-na.
Este assunto afecta-nos todos.

Datas importantes relacionadas com a Saúde





(clica para aumentar a imagem)

Imunidade apreendida (ou adquirida)

A imunidade é a capacidade adquirida do indivíduo para resistir ou permanecer isento às manifestações de doença provocadas por vírus, bactérias, venenos ou toxinas. Pode ser adquirida em forma activa ou passiva, podendo cada uma delas ser natural ou artificial:

A imunidade adquirida passiva é adquirida de uma forma natural, pela passagem de anticorpos maternos ao feto através da placenta, ou artificial, pela administração de medicamentos imunizantes;

A imunidade adquirida activa pode ser obtida de uma forma natural, através da indução para formação de anticorpos pela doença, e de maneira artificial, induzindo-se por meio de administração de vacinas;

Os componentes da imunidade adquirida são os linfócitos e os seus produtos. As substâncias estranhas que induzem respostas específicas são alvo dessas respostas, e são chamadas de antigénios.

Existem dois tipos de respostas imunes adquiridas, designadas imunidade humoral e imunidade mediada por células.





terça-feira, 10 de novembro de 2009

Infecções

Infecções, o que são?


As infecções consistem na colonização de um organismo hospedeiro, por parte de um organismo desconhecido. Este organismo desconhecido interfere na fisiologia normal do hospedeiro, pois utiliza os recursos viáveis deste para se multiplicar constantemente. Estes organismos desconhecidos causadores de infecções designam-se de agentes infecciosos. Os agentes infecciosos são, na maioria das vezes, seres
microscópicos (tais como vírus, bactérias, fungos, parasitas, etc). Desta definição, conclui-se que em todas as infecções, existem inflamações! No entanto, nem todas as inflamações são infecções.

Por exemplo, uma queimadura solar é considerada uma inflamação, pois a pele fica vermelha e com um pequeno inchaço. No entanto, não é considerada uma infecção, pois não existem bactérias ou fungos a causá-la!


Tipos de infecções

Podemos considerar que existem 13 tipos diferentes de infecções:

Infecção aérea – infecção microbiana adquirida através do ar e dos agentes infecciosos nele contidos.

Infecção critogénica – infecção de porta de entrada desconhecida.

Infecção directa – infecção adquirida por contacto com um indivíduo doente.

Infecção endógena – infecção que se deve a um microrganismo já existente no organismo, e que, por qualquer razão, se torna patogénico.

Infecção exógena – infecção provocada por microrganismos provenientes do exterior.

Infecção focal – infecção limitada a uma determinada região do organismo.

Infecção indirecta – infecção adquirida através da água, dos alimentos ou por outro agente infeccioso, e não de indivíduo para indivíduo.

Infecção nosocomial (ou hospitalar) – infecção adquirida em meio hospitalar.

Infecção oportunista ou Oportunística – infecção que surge por diminuição das defesas orgânicas.

Infecção puerperal – infecção surgida na mulher debilitada e com defesas diminuídas, logo após o parto.

Infecção secundária – infecção consecutiva a outra, e provocada por um microrganismo da mesma espécie.

Infecção séptica ou Septicemia – infecção muito grave em que se verifica uma disseminação generalizada por todo o organismo dos agentes microorgânicos infecciosos.

Infecção terminal – infecção muito grave que, em regra, é causa de morte.




Actualmente, a partir de infecções nosocomiais, têm surgido novas doenças, bastante perigosas, tais como o super-vírus "MRSA" (ou o super-bug, a sua designação em inglês).

A Febre e as Inflamações


A Febre


De um modo geral, a febre surge quando o organismo está sujeito a uma infecção. Os glóbulos brancos, que se encarregam da luta contra os micróbios, libertam uma espécie de proteínas dominantes “pirogénicas”, que agem sobre o centro de regulação térmica do organismo. A elevação da temperatura, é acompanhada por sensações de frio, sede, transpiração e por vezes arrepios. Este fenómeno impede a multiplicação de alguns micróbios, constituindo deste modo um mecanismo de defesa natural do organismo. A sua eficácia é contudo relativa, dado que muitos micróbios continuam a multiplicar-se, e muitos acessos de febre não têm uma origem infecciosa.

Para encontrar as causas de uma febre, é necessário estudar-se os sintomas a ela associados: nariz a pingar, tosse, perturbações digestivas. Pode não ser necessário tratar uma febre moderada – por vezes é suficiente beber água e repousar; o paciente deve ser, contudo, mantido sobre vigilância, pois uma temperatura muito alta pode ser nociva para o organismo, sobretudo no caso de bebés ou crianças, que podem sofrer uma desidratação ou convulsões.








A Inflamação



A inflamação, outro mecanismo de defesa do organismo, constitui, do mesmo modo, um sintoma significativo para a avaliação da natureza ou da gravidade de uma lesão. Trata-se de uma reacção localizada, que surge na sequência de uma agressão (ferida, infecção, queimadura, irradiação...). A lesão facilita a entrada de agentes estranhos ao organismo – micróbios, impurezas ou moléculas tóxicas – para os tecidos corporais e gera uma reacção inflamatória dolorosa, assinalada por vermelhidão, inflamação e inchaço (tumefacção). Estes sintomas podem manifestar-se ao nível da pele, dos tendões, dos músculos, das articulações, do sistema cardiovascular, etc. Teoricamente, a inflamação contribui para a limpeza dos tecidos lesados, mas pode também estar na origem da sua destruição (danos dos ossos ou das cartilagens).



Como já foi concluído anteriormente, a febre e as inflamações não são doenças, mas sim mecanismos de defesa naturais. É mais importante conhecer as suas causas do que tratar os seus sintomas.
Da próxima vez que fores ao médico, lembra-te que uma febre ou uma inflamação podem ser um aviso sobre algo pior que pode estar a chegar…

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Passo seguinte

Caros leitores virtuais ( xD )

O nosso grupo está a pensar, devido a sugestões vossas, em abrangir outros aspectos relacionados com saúde no nosso trabalho. Por isso, estaremos dispostos a trabalhar algo acerca de voluntariado. Para isso, iremos escolher uma instituição ou associação perto de nós, e iremos visitá-la, fazendo uma espécie de entrevista posteriormente divulgada no blogue. Caso tenham dúvidas acerca de voluntariado, comentem perguntas que serão posteriormente respondidas pelo entrevistado ( auxiliar de saúde, voluntário, etc).

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vacinas

As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas doenças. Mesmo quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir.

Não basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido. Em geral, é preciso receber várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Outras vezes é também necessário fazer doses de reforço, nalguns casos ao longo de toda a vida.
A vacinação, além da protecção pessoal, traz também benefícios para toda a comunidade, pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se a transmissão da doença.



O que é o Programa Nacional de Vacinação (PNV)?

O PNV é da responsabilidade do Ministério da Saúde e integra as vacinas consideradas mais importantes para defender a saúde da população portuguesa.
As vacinas que fazem parte do PNV podem ser alteradas de um ano para o outro, em função da adaptação do Programa às necessidades da população, nomeadamente pela integração de novas vacinas.



Quais são as vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Vacinação em 2008?


(clique na tabela para zoom)

Em 2008 foi incluída no Programa Nacional de Vacinação a vacina HPV. A partir de 27 de Outubro de 2008 são vacinadas as jovens nascidas em 1995.

Onde ocorre a vacinação?
No centro de saúde.
Quanto custam as vacinas?
As vacinas que fazem parte do PNV são gratuitas.
 

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